História de Adão e Eva.
(Autor: Carlúcio Bicudo – registro 27839 – Livro 4 A)
Não foi bem assim que ocorreu, mas podia ter sido. Até porque não existiram testemunhas.
No início de tudo...
Depois que o Criador, fez Adão a sua imagem e semelhança, ele percebeu que este homem, não deveria ficar sozinho. Precisava de uma companheira. Criou-se então, Eva.
Adão, homem todo largadão, solto, cheios de gírias e com o corpo desnudo; recebeu Eva, de corpo escultural, seios fartos, coxas grossas e pele bronzeada pelo sol, que também desnuda, não se envergonhavam um do outro.
Porém, ainda não conheciam os prazeres da carne. Tratavam-se como irmãos. Mas, com o tempo, isso foi mudando.
Adão, com os hormônios aflorando, passava horas a olhar a companheira com os seus seios turbinados e embicados em sua direção. A vulva de Eva tinha pelos negros e brilhantes, que entorpecia o olhar atento do pobre homem.
Os dois tinham permissão para comer de qualquer fruto do Jardim. Menos da árvore do pecado.
Durante o dia, caminhavam pelo Jardim, nus, e quando o calor de 40º grau os incomodava, refrescavam-se nos rios de águas transparentes. Ainda não havia poluição.
Eva olhava para o pênis de Adão que pendia como uma espada desembainhada em direção ao solo.
Curiosa, pôs a mão para observar melhor. Subitamente, viu a serpente, avolumar-se em proporções que ainda não tinha visto. Arregalou os olhos ao ver Adão sorri. Eva, instintamente, tentou retirar à mão. Mas, Adão pediu que continuasse.
Atendendo ao pedido continuou a alisar aquele membro que enrijeceu de tal forma, que apontava em direção a árvore do fruto proibido.
Foi quando Eva viu entre as folhagens da árvore, uma sagaz serpente, que lhe dirigiu a palavra.
─ Por que não comes do fruto desta árvore?
─ O Criador disse para não comermos e nem tocarmos. A fim de não morrermos.
─ Ora! Isso é bobagem. Pode comer. Eu garanto que não morrerás. Ele disse isso, pois sabe que o dia que do fruto comeres; seus olhos abrirão para os prazeres da vida. Assim, vocês serão conhecedores do bem e do mal.
Eva viu que a árvore era agradável aos olhos. Portanto, seu fruto não deveria ser de todo ruim. Tomou-lhe do fruto e comeu. O gosto era bom. E deu a Adão que a comeu com voracidade.
A ardilosa serpente desapareceu... E os olhos de Adão e Eva, descortinaram.
De repente, um “tesão” avassalador, tomou conta dos dois.
Adão, num instinto animal, tomou Eva em seus braços e a beijou ardentemente. Ela se entregou aos beijos e carícias do companheiro e deitaram sobre a relva embaixo da árvore do fruto proibido.
Seu corpo era percorrido por suas mãos fortes. Ele agora aperta os mamilos intumescidos da companheira com os dedos.
Adão com a língua percorre serpenteando o corpo de Eva que entre gemidos e tremores amolece.
Eva mordendo os lábios implora que o seu soberano, mergulhe seu “gládio” em sua gruta profunda, já umedecida e quente de desejo.
Ele, em seu instinto animal, segura as longas madeixas de Eva com força.
Seus corpos freneticamente ritmados num vai e vem. Desencadeiam suores, perfumados pelo odor do sexo e ouvem-se gemidos lascivos dos dois.
Depois de muita batalha entre o “bem e o mal”. Jorra o leite abundante da espada de Adão, sobre a ilha fértil e fecunda de Eva.
Fim