O cão e o ladrão
(Adaptador: Carlúcio Bicudo - registro 357125 - livro 6A- Baseado na obra de Esopo)
                 Os
cretenses são um povo muito festivo, que levam a sua vida de forma muito
alegre. Adoram se vestir com elegância e ostentar muitas de suas jóias.
                  O povo de Creta adorava
praticar exercícios físicos ao ar livre, pois acreditavam que o ar da brisa
lhes daria mais vigor.
                   Tanto homens como mulheres,
praticavam diversos tipos de esportes como:
corrida, desfiles, corridas de
bigas, luta de gladiadores, pugilismo e muitos outros.
                   Certa noite, quando todos os
cretenses saíram de suas casas para irem à arena, verem os seus gladiadores
favoritos lutarem, um ladrão estava a espreitar a casa que pretendia furtar.
                  Ele já tinha tudo preparado
para não ter que passar por nenhuma dificuldade enquanto penetrava na
residência.
                  A casa em que o ladrão
pretendia assaltar tinha um enorme cão de guarda. Mas ele já sabia, porque
havia pesquisado anteriormente a casa. E tratou, logo de levar muitos pedaços
de carne, no intuito de fazer o animal ficar mais dócil e ocupado, enquanto ele
rouba tudo o que queria, sem que o cão pudesse latir e assim chamar a atenção
de alguém.
                 Ao aproximar-se do muro, o ladrão
atirou vários pedaços de carne e começou a escalar o pequeno muro.
                 Do outro lado o cão rosnava e
começou a dizer:
                 − Que isso amigo! Tá pensando
que vou manter a minha boca ocupada com estas migalhas de carne!  Caso você pensa assim, pode ter certeza que se
enganou. 
                 O ladrão ficou assustado já
empoleirado sobre o muro.
                 E jogou mais pedaços de carne
para o cão.
                 E o cachorro já de prontidão
para atacar gritou novamente:
                 − Pensa que me engana! Está sua
gentileza, só contribui para que eu ficasse ainda mais alerta. − advertiu o cão
de guarda.
                 Mas o ladrão não queria se dá
por vencido. Afinal! Era só um cachorro.      
                 Estava ele tentando descer do
muro, quando o cão lhe deu uma abocanhada no calcanhar. 
                 − Ai... Ai... Ai... Maldito
cachorro!
                 E recuou insultando o
cão.      
                 O cão, mais uma vez disse:
                  − O meu dono sempre ensinou,
que por trás de favores que não esperamos, há sempre algum tipo de interesse
para nós prejudicar. Por tanto, se pular o muro, te estraçalharei. Não irei
permitir que roube nada do meu dono. Prejudicando-o!
           Moral
da história: Atrás de toda gentileza inesperada, sempre podemos esperar por
alguma má intenção.
                                               Copyright© by Carlúcio
Oliveira Bicudo.
                                                              Todos
os direitos reservados.
 
Oi Dídimo
ResponderExcluirLindo o seu conto, quando a oração é demais até o santo desconfia.
Beijos
Lua Singular
Obrigado! Fico feliz em saber em saber que gostou!
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