“Suicida”
Triste destino,
Da ponte Rio-Niterói.
De beleza e esplendor,
Tornou-se alvo preferido dos suicidas.
Um táxi se aproxima do Vão Central.
O passageiro aflito pede!
Pára... Pára...
Seu pedido é atendido sob protesto.
Suicida faz o sinal da cruz,
Pede que Deus tenha piedade.
O motorista em prantos grita:
Não... Não... Pense em sua família.
Suicida indignado diz:
Só a morte me tornará feliz.
E pula para o abismo,
Das profundezas do mar.
Autor: Carlucio O. Bicudo – registro 496623 – livro 3 B.
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